segunda-feira

Capítulo XI

"É Preciso Ver os Anjos"




O prédio adquirido para montar o hospital situava-se num bairro tranquilo e arborizado da cidade. Tratava-se de uma recém construída clínica de repouso para idosos que por algum motivo estava desativada. Necessitava de algumas modificações e uma pequena reforma fora providenciada antes que começassem a chegar os equipamentos. Plínio recuperara-se rapidamente depois da visita de Sara e em poucos dias tivera alta da clínica. Ganhou peso e parecia o mesmo de sempre, correndo de lá para cá às voltas com os preparativos para inauguração. O corpo de médicos e enfermeiros que contrataram também participava ativamente dessas tarefas. Sara e Claudine, porém, decidiram deixar tudo ao encargo dele, pois estavam gostando de ver como alguém pode voltar à vida quando se tem um objetivo, uma missão. Falavam-se por telefone todas as noites, trocavam idéias e informações, e volta e meia, Sara passava por lá depois que deixava a mansão. E os dias foram passando.
                  
D. Emília também acompanhava tudo de longe e parecia vibrar com as boas notícias:

-  Foi mesmo uma ótima idéia a sala de cinema para a recreação dos pacientes – disse ela a Sara.
-  Não será só para recreação – corrigiu Sara – Lá serão realizadas palestras com exibição de filmes educativos sobre prevenção e desmistificação da doença. E também, poderão acompanhar todos os progressos da ciência sobre novas descobertas no tratamento.
-  Mas do que valerá a prevenção se já estão contaminados?
-  Valerá muito – respondeu ela – Não só para não contaminar outros, como também, serão informações valiosas aos seus familiares, ou quem eles quiserem convidar para as seções.
-  Acha que virão, quero dizer, não estão meio abandonados pelas famílias e amigos?
-  Na verdade estão – disse Sara – Mas é exatamente isso que pretendemos mudar com esse projeto.
-  Excelente projeto, diga-se de passagem... Até o próprio Leo está orgulhoso dele.
-  Eu não estava falando do projeto arquitetônico, mas como sabe disso?
-  Ah, sim, ele esteve aqui outro dia e...
-  O Leo esteve aqui??
-  Por que o espanto, Sara? Naquele dia que você saiu com Plínio, pedi ao Salgado para buscá-lo no escritório... Problemas com o elevador.
-  Leo não entende nada de elevador!
-  Foi exatamente o que ele me disse. Mas acabou dando uma olhada e não era nada demais.
-  Porque não me contou antes?
-  Eu... realmente me esqueci...
-  Ele também não me contou – lamentou-se Sara
-  Vocês não andam muito bem, não é mesmo? – perguntou D. Emília.
-  Queixou-se de mim para a senhora? – perguntou espantada.
-  Oh não, ele não faria isso, é um cavalheiro. Mas eu a conheço muito bem e sei que alguma coisa aconteceu entre vocês. E ele não é completamente culpado.
-  Eu não quero falar sobre isso – declarou Sara – Não vou aborrecê-la com meus problemas conjugais.
-  Tudo bem, mas tenho um pedido a fazer-lhe: Faça as pazes com ele.
-  Não estamos brigados... Pelo menos não completamente.
-  Você entendeu que eu quis dizer.
-  Sim, eu entendi – confessou ela – Já havia decidido que devo mudar essa situação... se é que ainda consigo.
-  Ele só quer ouvi-la dizer que sente muito. E sente mesmo, não sente?
-  Sinto – declarou em voz baixa – Deus sabe quanto.
-  Então o que está esperando? Vá correndo abrir seu coração.
-  E o nosso passeio programado para hoje?
-  O dia mal começou – disse D. Emília – Vá almoçar com seu marido e passearemos à tarde.
-  Nesse caso, vamos descer para tomar sol e pedirei ao Feliciano que lhe faça companhia.
-  Não será necessário, Sara. Prefiro ficar no quarto e ler um pouco. Também tenho uns papéis importantes para examinar e despachar. Salgado virá buscá-los logo mais.
-  A senhora é quem sabe. Prometo não me atrasar para o passeio.
-  Leve o tempo necessário, querida – disse D. Emília docemente.


Sara beijou ternamente D. Emília na face e saiu. Não antes de retirar a cadeira do quarto e trancar a porta. Dirigiu-se para o elevador, mas parou antes mesmo de tocar o botão. Os gritos que vinham lá de baixo fê-la descer pela escada até certo ponto, de onde podia avistar o que se passava. Dora estava ao pé da escada, de costas para ela e empunha uma arma; Dr. Rômulo, logo à sua frente tentava acalmá-la. Um pouco atrás, estava Marilim, aflita e em lágrimas. Sheila, Feliciano e os demais empregados, iam chegando uns após o outro e amontoando-se à porta dos fundos do luxuoso living.

-  Não se aproximem! – gritava Dora – Não dêem um passo ou eu atiro!

Dr. Rômulo estendeu a mão cautelosamente:

-  Não faça isso, Dora, não é o que deseja fazer, está fora de si. Entrega-me essa arma...
-  Cale essa boca! – berrou ela.

Marilyn desatou em choro:

-  Ai minha filhinha!... Pobrezinha, nem sabe quem somos...

A essa altura, eles já haviam notado Sara, mas ela fez sinal para que se calassem. Cuidadosamente, ela tirou os sapatos e, pé ante pé, avançou os degraus. Chegou o mais próximo que pode de Dora. Num gesto ágil agarrou-a por traz com seu braço esquerdo, e com a mão direita segurou firmemente o punho armado de Dora. O impacto levou ambas ao chão. Todos vieram em seu socorro, e num piscar de olhos, Sara apoderou-se da arma e Dr. Rômulo, da filha.
                  
Dora esperneava, berrava e espumava:

-  Sua puta depravada! Pensa que eu não sei da sua tramóia? Anda por ai com aquela bruxa velha enganando a todos, mas a mim vocês não enganam! Ela pensa que eu não percebo, mas eu a vejo me espionando em meu quarto de madrugada! Ela quer me matar! Quer me matar! Mas eu a mato primeiro! Eu juro que mato!

Dora desfaleceu ao chão. Dr. Rômulo carregou-a para o quarto seguido pela mulher. Quando retornou, Sara ainda aguardava notícias:

-  Como ela está?
-  Ainda desacordada – respondeu ele – Vou ligar para o médico agora. Eu lhe agradeço muitíssimo que tenha se arriscado tanto para evitar uma tragédia... lhe peço desculpas por ela...
-  Não foi nada – disse ela, e em seguida entregou-lhe a arma que ainda estava em suas mãos – Acho melhor colocá-la num lugar seguro – sugeriu.
-  Sim, eu vou guardá-la no cofre a partir de hoje.
-  Como Dora conseguiu fugir da clínica? – perguntou Sara.
-  Não se sabe ao certo. O fato é que ela sempre arruma um jeito de fugir – disse com voz cansada – Talvez devamos perder as esperanças.
-  Talvez não.

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Leo estava absorto debruçado sobre uma vasta área de papel vegetal. Sara aproximou-se da porta devagar e deu três batidinhas no batente. Ele virou-se instantaneamente:

-  Sara!... Aconteceu alguma coisa? – perguntou assustado.
-  Precisa acontecer alguma coisa para eu vir visitar o meu marido?
-  É que você nunca veio aqui... só estou estranhando...
-  Pensei que podíamos conversar um pouco. Talvez almoçarmos juntos...
-  Hoje não vai ser possível – disse ele dirigindo-se até ela – Como pode ver estou cheio de trabalho, e além do mais, estou aguardando uma pessoa para uma reunião... Um cliente importante, você entende...
-  Claro, claro, eu entendo... Acho que eu não vim mesmo numa boa hora – disse tentando parecer natural – Então, nos vemos à noite.

Depois se dirigiu à saída, mas ele chamou-a:

-  Não saia daí, eu volto já.

Leo foi até a sala de Patric, disse-lhe algo e depois tomou Sara pelo braço e conduziu-a até o elevador.

-  Aonde vamos? – perguntou ela.
-  A uma lanchonete.
-  E o tal cliente?
-  O que é que tem?
-  Disse que era importante.
-  Eu menti. Queria impressionar você.
-  Fez mais do que isso, deixou-me desapontada – disse espetando o indicador no peito dele.

Ele pediu dois hambúrgueres e dois sucos naturais. Ao final, pagou a conta e conduziu-a novamente para o prédio. No elevador, acionou o vigésimo terceiro andar. Sara estranhou:

-  Tem certeza de que não errou o andar?
-  Tenho.
-  E o que há no vigésimo terceiro andar?
-  Espere e verá.

Quando saltaram, Leo apontou para um corredor que dava para uma escada. Eles subiram e chegaram à cobertura do prédio. Ele a tomou pela mão e levou-a bem ao centro:

-  O que vê? – perguntou ele.

Sara girou nos calcanhares e correu os olhos por toda a volta:

-  Uma cidade atemorizante e ao mesmo tempo linda – respondeu ela – Grande, mas ao mesmo tempo, pequena daqui de cima.
-  É como eu a vejo também. Venho aqui em cima sempre que posso – confessou ele.
-  E como se sente?
-  Um gigante.

Leo caminhou bem próximo a beirada e continuou lá por alguns minutos. Em que estaria ele pensando? Uma coisa difícil de descobrir; tinha mudado tanto nesses últimos meses, nem parecia o mesmo. Sara sentia saudades de seu jeito brincalhão e irreverente de ser. E agora, tinha que arrumar um jeito de dizer isso a ele.
                  
Ele deu mais um passo e se pôs no limite que separa a vida da morte; Sara sentiu-se gelar. Ia gritar por ele, mas nesse instante, ele deu meia volta e veio em sua direção.

-  Sente-se, vamos lanchar – disse ele.
-  No chão?
-  Se soubesse que viria, teria contratado um bufê.

Ela não soube definir se havia ou não ironia naquelas palavras.
                  
Eles se acomodaram e começaram a lanchar. Leo lambia a maionese que lhe escorria pela palma da mão. O vento que soprava forte levou embora os guardanapos de papéis que forravam o chão; Leo conseguiu apanhar um em pleno ar, e com ele, limparam-se quando terminaram de comer. Depois, juntou tudo dentro de um saquinho de papel, para depositar no lixo mais tarde.
                  
Ela observava-o atentamente buscando um meio de entrar no assunto.

-  Está abotoada errado – disse ela.
-  O que?
-  Sua camisa. Você pulou um botão.
-  Saí apressado de casa.
-  Eu vi.
-  Estava acordada?
-  Tenho estado acordada todos os dias. Tem saído tão cedo... Está trabalhando demais.
-  E não é assim que tem que ser?
-  Eu não sei mais.
-  Não veio até aqui para me dizer isso, veio?
-  Na verdade eu vim... vim lhe dizer que sinto muito – disse num sussurro quase inaudível.
-  Eu não ouvi direito, pode falar mais alto, por favor?
-  Eu disse que sinto muito – falou em alto tom – E... quero meu marido de volta.

Ele olhou ao redor:

-  Quer fazer amor? – perguntou de repente.
-  Aqui??
-  Por que não?
-  Podem nos ver e...
-  Ninguém vem aqui há essa hora e nunca tentamos uma coisa dessas antes. Não lhe parece excitante? – perguntou ele aproximando-se e beijando-a levemente.
-  Parece-me um convite obsceno.
-  Adoro mulheres obscenas – disse ele desabotoando sua blusa.
-  Preciso de um tempo para pensar – sussurrou ela com os olhos cerrados.
-  Tem cinco segundos – decretou ele. Depois, encurvou-se e roçou seus mamilos com a ponta da língua.
-  Você é maluco...
-  Disse que me queria de volta.
-  E quero... quero sim... agora mesmo – confessou ela puxando-o para o chão.
-  Estou louco para tê-la como antigamente, Sara...
-  E eu mal posso esperar...

Como ávidos amantes, eles se despiram com urgência e completamente. Entre beijos demorados e carícias ousadas, rolaram sobre o concreto num amor alucinante. Não sentiram dor ao atrito da pele com a superfície dura e áspera. Desperdiçaram palavras ao vento, e riram, riram muito quando tudo terminou.  Depois se vestiram sem nenhuma pressa e deixaram a cobertura abraçados e felizes.
                  
De volta à mansão, D. Emília notou o esplendor estampado no rosto de dela:

-  Como foi com o Leo? – perguntou.
-  Adivinha!...
-  Por esse brilho no olhar, posso imaginar.
-  Não pode, não... Eu e ele fizemos amor na cobertura do prédio, no vigésimo terceiro andar!
-  É mesmo??... E como foi?
-  Magnifico! – exclamou exuberante – Estou me sentindo como se tivesse sido passada num ralador de queijos, mas nunca fui tão feliz em toda minha vida!... Ao final, ele me emprestou sua gravata. Ainda estou com ela.

D. Emília jogou a cabeça para trás numa sonora gargalhada.

-  Sabe de uma coisa, Sara? Eu sinto uma inveja medonha de você! Terá tanto do que se lembrar quando chegar à minha idade...
-  A senhora também tem muito do que se lembrar. Agora, se apresse, ou então, aproveitaremos pouco o passeio. Está um lindo dia lá fora.


Feliciano deixou o asfalto e tomou uma estradinha de terra, e logo um belo lago, com águas azuis e serenas surgiu diante deles.

-  Parece inacreditável que um lugar como esse possa existir tão próximo à cidade – disse D. Emília.
-  A felicidade custa pouco, D. Emília. É isso que venho tentando-lhe mostrar o tempo todo.

Feliciano ajudou Sara a descarregar o carro, armou a cadeira de praia ao lado da cadeira de rodas bem junto à margem e foi buscar D. Emília. Enquanto Sara preparava as varas para a pescaria, D. Emília deu ordens ao Feliciano para vir apanhá-las mais tarde.

-  Mas eu mal chegarei à mansão e já terei que voltar – retrucou Feliciano – É melhor eu esperar.
-  Nesse caso, vá dar umas voltas. Hoje quero estar a sós com Sara.

Sara lançou os anzóis na água, e entregou uma vara à D. Emília. Apanhou a sua e acomodou-se na cadeira de praia.

-  O que faremos agora? – perguntou D. Emília.
-  Temos de aguardar os peixes morderem a isca. Quando sentir o puxar da vara, erga imediatamente.
-  O que faremos com os peixes?
-  Vamos dar nomes a eles, como fazemos com nossas plantas e depois, o soltaremos novamente no lago.
-  Como aprendeu a pescar, Sara?
-  Com minha mãe.
-  Você se divertiu muito com sua mãe, não é mesmo?
-  Não era diversão, era para matar a fome.
                  
D. Emília fitou Sara com um olhar singelo:

-  Vocês... chegaram de fato a passar fome? – perguntou meio hesitante.
-  Houve uma época em que não tínhamos nada para comer. Foi logo que chegamos a Redentor. Depois eu e tia Agnes passamos a roubar comida do convento e tudo ficou bem outra vez.

D. Emília soltou uma gargalhada:

-  Então você e sua tia freira roubaram comida de um convento?... Não consigo imaginar isso!...  Faz com que o nosso M.P.C.I. pareça brincadeira de crianças...
-  E nunca fomos pegas.
-  Que freira danada é essa sua tia, hem, Sara!
-  Tia Agnes é uma figura incrível. Tenho tanta saudade dela...
-  Então porque não tira férias e vai visitá-la?
-  Não sei se quero voltar àquele lugar.
-  Eu também relutei em sair do sótão – lembrou D. Emília – Mas você me ensinou a ter coragem.
-  Tive coragem quando vim para São Paulo tão jovem. Mas quanto a voltar... Ainda não me sinto pronta.
-  O que está esperando afinal?
-  Sumirem os fantasmas.
-  Os fantasmas não nos deixam nunca, Sara, apenas aprendemos a coabitar com eles.
-  Talvez tenha razão – concordou ela – De qualquer maneira, acabo de tomar uma decisão: Tirarei férias no início do ano, e então, pedirei ao Leo para ir buscá-la.
-  Cuidarei pessoalmente para que tire mesmo essas férias – Disse D. Emília.

Nesse momento, D. Emília sentiu sua vara ser pressionada para baixo e puxou vigorosamente, trazendo à tona o pequeno peixe bailando no ar:

-  Peguei! – bradou ela – Eu consegui! Meu primeiro peixinho...
-  Eu não disse que era fácil?
-  Como vamos chamá-lo?
-  Deixa-me ver... Acho que ele tem cara de Jorge – disse Sara.
-  Jorge é um bom nome – concordou D. Emília.
-  Daqui a dez anos, pensaremos nele e saberemos que ele está aí embaixo.
-  Os peixes vivem tanto assim?
-  Não sei, mas que diferença isso faz?
-  Tem razão, isso não faz a menor diferença – disse D. Emília – Basta-nos saber que ele existiu e que tivemos o privilégio de vê-lo.
-  E que escolhemos devolvê-lo de volta à vida.

O dia precipitava-se na despedida, tão mansamente que parecia preguiçoso. Sara abandonou a pescaria e deitou-se de costas na relva.

-  Conseguiria ajudar-me a deitar ao seu lado? – perguntou D. Emília.
-  Claro! – exclamou Sara levantando-se – Enlaça-me o pescoço que eu a carregarei.

D. Emília era uma mulher alta e possuía um peso considerável. Em dado momento, ela teve a nítida impressão de senti-la apoiar o pé no chão.

-  D. Emília! – exclamou radiante – A senhora apoiou o pé no chão!
-  Que idéia, Sara! Está imaginando coisas...
-  Não, não estou! – contestou veemente – Eu pude sentir... Vamos reiniciar os exercícios amanhã mesmo. Eu nunca devia ter concordado em parar.
-  Depois falamos nisso – disse D. Emília cortando-a – Agora, deite-se aqui e diga-me, o que vamos fazer enquanto Feliciano não chega?
-  Vamos ficar quietas olhando os anjos no céu – respondeu Sara.
-  Isso não é divertido, não vejo nada além de nuvens.
-  Poderá vê-los se realmente quiser.
-  Que bobagem, Sara!... Anjos não existem.
-  Se não existissem, eu não estaria vendo-os agora.
-  Tem certeza? – perguntou olhando-a completamente incrédula.
-  Hum, hum.
-  Está zombando de mim, não está?
-  Não, não estou.
-  Como consegue?
-  Já disse, é só querer. Mas tem que ter um coração puro.
-  Um coração puro...

D. Emília procurou pela mão de Sara e segurou-a.

-  Quer ouvir uma verdade, Sara?... Eu viajei por todos os continentes desse planeta, e em nenhum dos lugares que visitei fui tão feliz como agora, à beira desse lago... Acho que não tinham anjos nos céus de lá.
-  Acho que não procurou por eles.

-  Sara...
-  Sim?
-  Eles estão mesmo lá em cima, não estão?
-  É claro que estão.
-  Não posso vê-los. Vai ter que me ensinar.
-  Logo descobrirá que já aprendeu.

(em breve o próximo capítulo)

2 comentários:

  1. estou aguardando o próximo capítulo com muita ansiedade.. beijos.. ótima história!!

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  2. Bia, Bia! Mais um capítulo com sabor de "quero mais". Não pretendo adivinhar a história, mas creio que D. Emília tem algo a ver com o passado de Sara. Vamos ver...
    Até o próximo!
    Bjs,
    Adh

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Obrigada pela leitura e pelo comentário.
Digam-me com sinceridade se estão gostando, ou não do romance. Críticas serão sempre muito bem vindas.

A todos dedico o meu carinho!
Bia Franco